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Moradores da Região Oeste criam grupo de Whatsapp para alertar sobre assaltos

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário) 

Foi-se o tempo em que grupos de WhatssApp serviam apenas para reunir amigos ou colegas de trabalho. Com um celular nas mãos, moradores de alguns bairros de Santa Maria têm utilizado o aplicativo de mensagens para alertar os vizinhos sobre atitudes suspeitas e assaltos que acontecem na região - é o caso do Bairro Camobi e do Distrito de Arroio Grande. O último exemplo é dos moradores da Vila Prado, aos arredores do Jockey Club, no Bairro Juscelino Kubitschek, na Região Oeste.

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Cansados dos recorrentes casos de violência, os moradores criaram um grupo do WhatsApp que, em menos de um mês de funcionamento, já conta com 126 membros - entre moradores e policiais que residem na região. O estopim para a mobilização aconteceu no dia 5 de setembro, quando bandidos entraram na casa do militar aposentado Marco Soares, 53 anos, e conseguiram levar uma bicicleta de dentro da residência.

- Eles observam durante o dia e, por vezes, de madrugada. Observam uma, duas, três vezes, até que surge uma oportunidade. Eles (os bandidos) conseguiram entrar dentro de casa. Quando a minha enteada começou a gritar, eles fugiram - relata o militar que, em conjunto com a esposa Simone Silveira, 41, foram os criadores do grupo.

Também moradores da região, a presença de policiais militares e civis no aplicativo aumenta ainda mais a relevância e, principalmente, a eficácia da troca de mensagens via WhatsApp.

- Temos diversas pessoas no grupo que são da área da segurança pública: militares, policias militares e civis. Essas pessoas estão se movimentando. Assaltaram uma moça, 20h da noite, enquanto ela chegava do trabalho. Por meio do grupo, começamos a nos comunicar e fomos na polícia. Precisamos nos ajudar - afirma Soares.

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Um dos problemas crônicos na região, segundo os moradores, é a proximidade com o Jockey Club. Há seis anos, o espaço de 22 hectares virou um parque municipal por meio de um decreto assinado pelo então prefeito Cezar Schirmer (MDB). De lá para cá, os cavalos deram lugar ao vandalismo e ao consumo de drogas.

- Um posto da Guarda Municipal melhoraria a situação. O local, por unir várias ruas, se torna um local de fuga para os bandidos. Há muito tempo que não se vê uma ronda aqui da Guarda - relata o policial militar aposentado Gladecir Marques, 53 anos.

Ainda na última quarta-feira, a reportagem questionou a prefeitura de Santa Maria sobre quais ações de segurança são realizadas no local. Até a noite desta sexta, o Executivo não havia enviado resposta.

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